Três artistas distinguidas na 1.ª Bienal de Pintura Mário Botas

As artistas Sílvia Marieta, Catarina Mesquita e Natalia Levytska foram as grandes vencedoras da 1.ª Bienal de Pintura – Prémio Mário Botas, promovida pela Câmara Municipal da Nazaré. O júri distinguiu as suas obras pela qualidade técnica, criatividade e profundidade conceptual, numa edição que celebra a atualidade da pintura e o legado do artista nazareno que dá nome ao galardão.

A obra “O conflito interno versus externo”, de Sílvia Marieta, foi eleita Melhor Obra de Arte; “S/ Título”, de Catarina Mesquita, recebeu o Prémio Revelação; e “Place for Memory”, de Natalia Levytska, conquistou o Prémio Imaginário – categoria criada em substituição do prémio “Inovação”, reinterpretado pelo júri como um espaço de valorização do imaginário e da subjetividade na arte contemporânea.

O júri, composto por Nicole Costa (Museus Dr. Joaquim Manso, José Malhoa e da Cerâmica), Maria Manuel Aurélio (Armazém das Artes, Alcobaça) e Ana Lúcia Santos (Fundação Mário Botas, em representação do Presidente da Câmara, Manuel Sequeira), atribuiu ainda nove Menções Honrosas, reconhecendo o mérito de obras que se destacaram pela técnica, originalidade e equilíbrio compositivo.

As distinções foram para: “O sol nasce para todos” (Joana Ferreira), “Autoridade, Já” (Susana Bravo), “Paisagem” (Daniela Lemos), “Glitch” (Sara Oliveira Martins), “A doença vem a cavalo e vai a pé” (Bárbara Silva), “Ruído Atlântico” (Catarina Lopes Oliveira), “Pescador a reparar as redes” (José Areias), “Alguns cravos têm espinhos” (Sérgio Filipe Teixeira da Silva – Sergi) e “Ever-shifting horizon” (Raquel Amorim).

O júri destacou “a elevada qualidade das produções apresentadas e a diversidade de abordagens expressivas”, sublinhando a importância da Bienal Mário Botas como plataforma de estímulo à criação artística e à valorização do património simbólico da Nazaré.

Todos os artistas participantes receberão diplomas de participação, como reconhecimento pela inclusão das suas obras na exposição inaugural da Bienal.

Bienal 2025